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22 de jul. de 2009

001 - Salvando Sua Família do Poder do Mal

Introdução:
“Sede sóbrios e vigilantes! O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pedro 5.8).

A Bíblia nos diz mui claramente que nestes últimos dias a igreja de Jesus Cristo enfrentaria a ira de um diabo totalmente cheio de cólera. Satanás sabe que seu tempo está acabando, e está decidido a devorar o povo de Deus. “Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta” (Apocalipse 12.12).

Contra quem o diabo direciona a sua ira? Seu alvo são as famílias - tanto as salvas quanto as não salvas - no mundo inteiro. Ele está rugindo como leão esfomeado, atacando lares para devorá-los. Seu propósito infernal é destruir casamentos, distanciar filhos, pôr os membros das famílias uns contra os outros. Em resumo: o alvo é simples, ele procura levar ruína e destruição a todo lar que puder.
Jesus referiu-se a esta obra demoníaca quando descreveu Satanás, dizendo: “Ele foi homicida desde o princípio” (João 8.44). De fato, vemos o plano destrutivo do inimigo contra a primeiríssima família da terra. Foi o diabo que entrou em Caim e o convenceu a matar o irmão, Abel. E esse homicida ainda está em ação. Estes últimos anos revelam isso através de maneiras terríveis.
Há alguns anos atrás, o diabo se apoderou de dois garotos adolescentes no USA, e instigou-os a uma violentíssima destruição. Quando os dois garotos irromperam no Ginásio de Faculdade onde estudavam com ímpeto homicida dos infernos. Balearam uma adolescente cara a cara enquanto ela estava ajoelhada, orando; uma garota que conheciam e respeitavam. Quem, além do próprio Satanás os impulsionaria a fazer isto?
Penso na ruína que tal fato causou tanto sobre as famílias das vítimas quanto dos homicidas. Houve suicídios, distúrbios mentais, divórcios, parentes traumatizados. A destruição causada por esse incidente ainda ecoa na mente das famílias envolvidas. E os pais e amigos dos envolvidos chorarão por toda a vida.
Há poucos anos, um jornal publicou uma reportagem perturbadora: “Pais Cansados Entregam Seus Filhos”. O artigo falava sobre o número cada vez maior de pais frustrados que estavam levando os filhos a um tribunal para entregá-los voluntariamente à custódia do Estado, para adoção. Simplesmente eles não conseguiam mais controlá-los. Um pai não conseguia cuidar do filho adolescente, depois que a mãe do rapaz morreu. Um outro pai entregou a filha adolescente porque ela estava vivendo de um jeito muito louco, totalmente sem controle. Os funcionários do tribunal que escutaram estes casos ficavam desnorteados. Um juiz perguntou à mãe que havia trazido a filha: “Você não a quer? Não gostaria de levá-la de volta para casa?” A mãe, esgotada, movimentou a cabeça sinalizando que não. A jovem então irrompeu em soluços incontroláveis.
O artigo assinalava que as famílias estavam se desintegrando numa velocidade enorme. As Varas da Família estão sobrecarregadas com os casos. Muitos dos filhos deixados em lares para adoção logo ficavam piores. Alguns deles acabavam fugindo e vivendo nas ruas.
Quem, além de Satanás, poderia ter levado essas pessoas a esse ponto?
As tragédias que atormentam famílias hoje são inacreditáveis. E os exemplos que mencionei são somente aqueles que estão acontecendo em nosso país. No resto do mundo um diabo enfurecido está fazendo estragos. E ele não vai parar enquanto não devorar toda família que estiver no seu caminho.

Saiba que em Meio a Toda Essa Destruição, Satanás Não Deixou de Lado os Lares Cristãos. Muitas famílias crentes foram arruinadas pelo caos, tristeza e dor. E a devastação demoníaca chegou de muitas formas: através do divórcio, de filhos rebeldes, de vícios de todas as espécies. Entretanto o resultado é sempre o mesmo: uma família antes feliz é desintegrada e devorada.

Nesses exemplos que dei, será que você entende o poder destruidor de Satanás sobre estas famílias? Na verdade, a maior tragédia nunca é o mal que um vício pode fazer em uma pessoa, ou o abandono desses pais, o pior é o que foi roubado deles: um cônjuge, um filho, um futuro.
Ainda pior é o que Satanás roubou deles: uma chance de serem criados num lar piedoso, de conhecerem o amor de Jesus, de serem amados e alimentados por pais amorosos, de serem ensinados - através do exemplo - sobre como viver para o Senhor.
Agora, após essa introdução, volto ao título da mensagem: “Salvando Sua Família do Poder do Diabo”. Eis o que o Espírito Santo quer nos revelar, para nosso conhecimento e cuidado sobre esse assunto.

1º) Em qualquer lar com problemas, alguém tem que se agarrar a Jesus Cristo.
Chega uma hora que as circunstâncias da vida vão além da esperança humana. Não há conselho, nem médico, remédio, ou qualquer outra coisa que possa ajudar. A situação torna-se impossível. E requer um milagre, senão tudo acabará em devastação.
Em tais momentos, a única esperança que resta é que alguém se aproxime de Jesus. Alguém precisa ganhar o seu ouvido, sua atenção. Não importa quem seja - o pai, a mãe ou o filho. Esta pessoa precisa tomar a responsabilidade de se apropriar de Jesus. E precisa resolver que: “Não vou sair daqui enquanto não escutar a voz do Senhor. Ele precisa me dizer: Está feito. Agora siga o seu caminho”.
No evangelho de João, encontramos uma família que estava com este tipo de crise: “Ora, havia um oficial do rei, cujo filho estava doente em Cafarnaum” (João 4.46). Esta era uma família distinta, talvez até nobre. Um espírito de morte pairava sobre o lar, enquanto os pais cuidavam do filho moribundo. Poderia haver outros membros da família na casa, talvez tias e tios, ou avós, ou outros filhos. As escrituras dizem que toda a casa creu, incluindo os empregados. “... e ele creu (o pai) com toda sua casa” (Jo 4.53).
Alguém naquela casa infelicitada sabia quem era Jesus, e tinha ouvido sobre o seu poder milagroso. E de alguma forma chegou a notícia de que Cristo estava em Caná, a uns quarenta quilômetros de distância. Desesperado, o pai tomou sobre si o encargo de aproximar-se do Senhor.

As escrituras dizem: “Tendo ouvido dizer que Jesus viera da Judéia para a Galiléia, foi ter com ele...” (Jo 4.47). Através dos anos, tenho visto em meu ministério que dezenas de mães têm me procurado chorando por suas famílias devastadas. Marido que abandonara a família, ou o filho que estava na prisão, ou a filha que se tornara prostituta para sustentar o vício de drogas. Muitas vezes, a mãe é a última esperança que a família tem para se aproximar de Jesus. Então ela assume a responsabilidade da intercessão. E se determina a orar até que o Senhor traga libertação. Ela conclama outros a orar com ela, dizendo: “Não há mais esperança. Precisamos de um milagre”.
O homem de João 4, que citei, tinha este tipo de determinação, e conseguiu aproximar-se de Jesus. A Bíblia diz que ele “lhe rogou que descesse para curar seu filho, que estava à morte” (Jo 4.47). Que quadro maravilhoso de intercessão. Este homem deixou tudo de lado, e buscou ao Senhor para que lhe desse uma palavra. Para que o Senhor lhe desse a solução.
No entanto Cristo lhe respondeu: “Se, porventura, não virdes sinais e prodígios, de modo nenhum crereis” ( Jo 4.48).
O que Jesus quis dizer com isto? Ele estava dizendo ao oficial que uma libertação milagrosa não era a sua necessidade mais premente. Na verdade, a questão número um era a fé deste homem. Pense sobre isto: Cristo poderia ter entrado na casa daquela família, imposto as mãos sobre o filho moribundo e o curado. Mas assim, tudo que a família saberia a respeito de Jesus era que operava milagres. Cristo desejava mais para este homem e sua família. Queria que cressem que Ele era Deus encarnado. Por isto, disse basicamente isso ao oficial: “Você crê que é para Deus que você está suplicando para resolver esta necessidade? Você crê que sou o Cristo, o Salvador do mundo?”.
O oficial respondeu: “Senhor, desce, antes que meu filho morra” (Jo 4.49). Neste momento, Jesus deve ter visto fé neste homem. Porque logo em seguida lemos: “Vai, disse-lhe Jesus; teu filho vive” (Jo 4.50). Infelizmente, muitos crentes seguem seu caminho, tentam buscar a solução para os problemas de suas famílias, antes de ouvirem a Jesus. Mas este homem voltou à sua casa em fé. Qual foi a diferença? A diferença é que ele havia recebido uma palavra do Senhor. Buscara a Deus e esperara nEle em fé. E estava decidido a não ir embora até que recebesse uma promessa de vida: “O homem creu na palavra de Jesus e partiu” (Jo 4.50).

2º) Muitas das vezes intercedemos pelo Mundo inteiro, mas ignoramos os membros da nossa Família que estão morrendo no Pecado.
A igreja de Jesus Cristo deve se ocupar de ganhar almas, e a maioria dos cristãos são fiéis em fazer isto. Oramos pelas nações perdidas, por avivamento em nossas cidades e por nossos vizinhos não convertidos. E dou graças a Deus porque o seu povo está cumprindo esta obra.
Porém, eu pergunto: quem está orando fielmente por seu pai, mãe, irmã, irmão, primo, prima, ou pelos avós não salvos?
Orar por nossos queridos deveria ser da maior importância em nossas vidas. Afinal, a responsabilidade por este tipo de oração recai sobre aqueles que têm acesso ao ouvido de Deus, que estão suficientemente próximos dEle para fazer um pedido.
Agora, se este alguém não é você, então quem é então? Quem há de orar fervorosamente pela salvação da sua família, se você não o faz? Quem você espera que esteja orando por aqueles que lhe são queridos? Talvez você pense: “Já tenho testemunhado à minha família há anos. Tenho vivido meu testemunho com fidelidade diante deles. Eles conhecem as minhas convicções. Agora só me resta entregá-los aos cuidados de Jesus”. É verdade que devemos entregar nossos queridos não salvos ao ministério de convencimento produzido pelo Espírito Santo. Mas confiar no Espírito não significa deixar de orar com insistência em favor de nossa família. Se pararmos de interceder por eles, estamos na verdade dizendo: “É um caso sem apelação, é um caso perdido”.
Confiar no Senhor significa fazer exatamente o oposto. Se realmente confiamos nEle para a salvação e libertação de nossos queridos, clamaremos como aquele nobre: “Por favor, Jesus, venha já. Aja rápido, antes que meu ente querido se perca para sempre”. Somente oração agressiva e fervorosa, a oração inoportuna, aquela que bate a porta dos céus em todos os momentos e a qualquer hora, pode combater os objetivos destrutivos de Satanás para arruinar nossa família.
Orações feitas por pessoas cujos corações estão divididos não derrubarão as fortalezas dele, do diabo. Precisamos ser levar a oração a sério. E devemos ficar perto de Jesus até que a sua resposta venha. Quando Jesus estava na região de Tiro e Sidom, “uma mulher cananéia ... clamava: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Minha filha está horrivelmente endemoninhada” (Mt 15.22).
Satanás havia invadido o lar desta mulher e possuído sua filha. A palavra “horrivelmente” é derivada da raiz gramatical que significa “depravadamente”. Resumindo, a garota era vil e corrompida, dominada por Satanás. Mas esta mulher não era uma mãe do mal. Embora gentia, cria. Afinal, se dirigiu a Jesus como “Senhor, Filho de Davi”. Na verdade, estava dizendo: “Tu és o Salvador, o Messias de Deus”.
Neste ponto, surge uma pergunta: como Satanás tem acesso ao filho de um cristão? Como pode possuir filhos que vivem num lar piedoso? Talvez você seja um pai ou uma mãe cristã. Você criou seu filho na igreja e fez o melhor para mostrar-lhe o caminho certo. Mas agora, depois de anos freqüentando a Escola Dominical e ouvindo pregações ungidas na igreja, ele se tornou frio e indiferente às coisas de Deus. Ele não tem a mínima preocupação quanto a servir a Jesus. E você pergunta: “Senhor, como isto pode ter acontecido?”.
Ao longo dos anos, tenho visto isto acontecer com filhos de muitos crentes e até de pastores.
Foram criados em lares cristãos, mas por algum motivo não deram certo. Suas vidas passaram a ser dominadas por forças demoníacas. E se viciaram em drogas, álcool, pornografia, prostituição.
Enquanto você lê esta mensagem, você pode estar dando um suspiro de alívio dizendo: “Graças a Deus não é o caso do meu filho ou da minha filha. Tenho bons filhos. Criei-os no temor e no conhecimento do Senhor. Eles conhecem o caminho certo. Podem não estar pegando fogo por Jesus, mas pelo menos não estão usando drogas”.
Vocês estão certos em serem agradecido, no entanto, não temem que seus filhos possam estar mornos em relação a Jesus? De acordo com o próprio Senhor, o estado de mornidão é tão terrível quanto o da opressão demoníaca. Quando Cristo advertiu: “Estou a ponto de vomitar-te da minha boca...”, Ele não estava falando com viciados em drogas. Estava se dirigindo aos cristãos mornos da Sua igreja. Jesus sabe que um espírito de mornidão pode deixar qualquer cristão vulnerável a tentações diabólicas.
Seus filhos podem ser amáveis, educados, e bem-comportados. Podem fugir das companhias erradas, respeitar os mais velhos e ser moralmente íntegros. Mas se não têm seus corações inteiros de amor por Jesus – se estiverem apenas vagando espiritualmente – estão em perigo.
Entenda isto: qualquer filho, criado num lar cristão, automaticamente se torna um alvo preferencial de Satanás. O diabo procura atacar as famílias que são mais fervorosas no seu amor por Jesus.
Mas agora a frieza do seu filho torna a tarefa do inimigo mais fácil. Ele se deleitará ao ver quão fácil é enlaçar seu filho ou filha à escravidão do pecado. Até os cristãos mais dedicados – inclusive pastores e líderes – podem estar cegos para a armadilha que Satanás tem preparada para os seus filhos que sejam espiritualmente passivos.
O inimigo está, constantemente, buscando formas de apagar a menor faísca de vida espiritual que perceber neles. Rogo a você, meu irmão: não permita que o diabo alcance seu filho. Prostre-se sobre sua face diariamente, e cerque seu filho ou filha com intercessão. Deus lhe deu o poder de sacudi-lo desse estado de mornidão.
Desde que meus filhos nasceram que eu os cubro com oração. Na adolescência orei mais ainda e envolvi-os com os trabalhos da Igreja, para que os ocupasse e não dessem preferência aos colegas da Escola Técnica onde estudavam. E digo aos irmãos, até hoje, diariamente, sem faltar um dia sequer, intercedo a Deus pelos meus filhos, acrescido agora das noras e neta. Isso me valeu a alegria de ver que eles estão sendo ministros de Deus na Igreja do Senhor que escolheram.
Não podemos descuidar em nenhum momento sequer, precisamos interceder, e colocar nossos filhos longe do alcance de Satanás, e isso só é possível colocando-os nos braços do Senhor Jesus.

3º) Quando julgarmos que Jesus não nos ouviu, devemos continuar clamando até receber a vitória.

Aparentemente Jesus negou o pedido de uma mãe. A mulher com a filha enferma persistiu em buscar a Jesus. Finalmente, os discípulos instaram com o Mestre: “Senhor, mande-a embora; livre-se dela. Ela não pára de nos perturbar”. Observe a reação de Jesus às súplicas da mulher: “Ele, porém, não lhe respondeu palavra” (Mt 15.23). Evidentemente, Ele estava ignorando toda a situação. Por que faria isto? Sabemos que nosso Senhor nunca se fez de surdo diante do clamor de qualquer pessoa que O buscasse com sinceridade.
A verdade é que Jesus sabia que a história desta mulher seria contada às gerações futuras. E Ele queria revelar uma verdade a todos que viessem a ouvi-la. Por isso, testou a firmeza da fé daquela mulher. Quando finalmente se dirigiu a ela, disse: “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mt 15:24). Em outras palavras, estava dizendo: “Vim trazer salvação aos judeus. Por que deveria desperdiçar o evangelho deles com uma gentia?”.
Para a maioria de nós, uma declaração como esta teria sido motivo suficiente para darmos meia volta e voltar para casa. Mas aquela mulher não se moveu; a situação da sua filha era uma questão de vida ou morte para ela. E ela não ia dar descanso a Jesus até que Ele lhe desse a resposta de que precisava.
Pergunto-lhe: quantas vezes você já desistiu de orar? Quantas vezes se cansou e disse: “Já busquei ao Senhor. Tenho orado e suplicado. Mas simplesmente não recebo respostas”? Te pergunto: Era uma questão de vida ou morte para você? Você realmente buscou ao Senhor com todo o seu coração, toda sua alma, seu entendimento e sua força, sabendo que não havia outra solução?
Veja como esta mulher respondeu. Não foi com uma queixa ou um dedo de acusação, dizendo: “Por que estás me negando isso, Jesus?”. Não. As escrituras dizem exatamente o contrário: “Ela, porém, veio e o adorou, dizendo: Senhor, socorre-me” (Mt 15.25).
O que vem depois é difícil de entender. Uma vez mais, Jesus rechaçou a mulher. Só que desta vez sua resposta foi ainda mais ríspida: “Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos” (Mt 15.26).
É importante que se entenda que os judeus religiosos daquela época consideravam os gentios menos que cachorros aos olhos de Deus. Mas é claro que Jesus não aceitava isto. Ele jamais daria uma conotação de inferioridade racial a qualquer das criaturas do Pai Criador. Mas Ele sabia que esta mulher estava consciente da atitude dos judeus em relação aos gentios. E, uma vez mais, Ele a estava provando.
Agora a mãe lhe responde: “Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos” (Mt 15.27). Que resposta incrível! Esta mulher tão determinada não pretendia abandonar a sua causa, a sua busca intensa por Jesus; e o Senhor a elogiou por isto. Ele lhe disse: “Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã...” (Mt 15.28).
Amados, não devemos nos contentar com migalhas. A promessa é que temos toda a graça e misericórdia de que precisamos para as nossas crises. E isto inclui as crises que envolvem nossas famílias, tanto as pessoas salvas como as que ainda não são salvas.
Somos convidados a chegar com ousadia ao trono de Cristo, com confiança. E devemos apresentar a Ele todas as necessidades, tanto as relativas a um pai incrédulo, quanto a um filho rebelde. Pode ser que não vejamos todos os nossos queridos acertarem-se com o Senhor, ou darem uma virada na vida. Mas podemos levantar grandes muralhas ao seu redor, a fim de interromper sua trajetória rumo ao inferno. Podemos orar para que haja convencimento (da parte de Deus) sobre eles, e pela oração levantar muros de proteção ao seu redor. Também podemos orar para que pessoas cheguem às suas vidas para testemunhar a eles.
Contudo, há uma coisa que posso lhe assegurar: estas coisas nunca acontecerão se simplesmente nos resignarmos e deixá-los ao destino, deixa-los jogados pelo caminho. Podemos tentar nos convencer dizendo: “Agora, só posso levar esse assunto pela fé”. Mas isso é desculpa falsa. Só serve para nos livrar de derramar o nosso suor espiritual, e de lutar em intercessão pela salvação da alma dos nossos queridos.

Insisto – torne essa, a sua oração: “Senhor, se algum dos meus entes queridos se perder, não será porque não orei. Não será porque considerei já como certa e garantida a obra do Espírito Santo nas suas vidas. E não será porque deixei de chorar em seu favor. Custe o que custar, vou lutar em intercessão por eles - até que um de nós se dirija ao lar para estar contigo”. Aleluia! Amém!